Cuidados de enfermagem no DVE

 Derivação Ventricular Externa

 

 

A Derivação Ventricular Externa (DVE) é um sistema fechado de drenagem usado em procedimento neurocirúrgico. Comumente é utilizada no tratamento e acompanhamento dos casos de Hipertensão Intracraniana, além do controle da drenagem liquórica em pacientes com complicações ventriculares e/ou tratamentos de Hemorragias.

 

 

  • Manter decúbito de 30º ( ou conforme orientação equipe de neurocirurgia.)

 

 

  • Zerar o cateter de DVE no conduto auditivo externo (Que é o referencial anatômico para o forâmen de Monro-e portanto, representando gradientes pressóricos negativos), devendo ser zerado na admissão e toda vez que for alterado o nível da cabeceira.(MUITO CUIDADO COM CAMAS ELÉTRICAS,DEVIDO SER MUITO FÁCIL MOVER SUA ALTURA). 
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  • BOLSA COLETORA DO SISTEMA DE DRENAGEM  É POSICIONADA Á UMA CERTA ALTURA ACIMA DO FORAME MONRO ( ESTÁ ALTURA REPRESENTA GRADIENTE HIDROSTÁTICO A SER VENCIDO PELA PRESSÃO INTRAVENTRICULAR PARA QUE OCORRA DRENAGEM LIQUÓRICA).

 

 

  • Fechar o cateter de DVE durante o transporte ou quando abaixar a cabeceira a zero grau, evitando o risco de drenagem excessiva do líquor. Nunca esquecer de abrir depois dos procedimentos. Solicitar da equipe clínica, qual o limite de drenagem.

 

 

  • Desprezar a bolsa coletora quando atingir 2/3 de sua capacidade. Ao manipular a via de saída da bolsa, manter técnica asséptica.

 

 

  • Registrar o tempo de permanência do cateter, comunicar à equipe após 10  dias.(PODE VARIAR DE UM SERVIÇO PARA OUTRO).

 

 

  • Realizar curativo na região peri-cateter uma vez por dia e, se necessário. Observar se há extravazamento de líquor ou sinais flogísticos.

 

 

  • Inspecionar a região de inserção do cateter na admissão e uma vez por plantão, anotando o aspecto da ferida operatória.

 

 

  • Nunca aspirar ou injetar solução no cateter. Em caso de obstrução, notificar a  equipe de neurocirurgia.

 

 

  •  Anotar débito, aspecto e cor da drenagem de líquor, a cada duas horas ou a cada uma hora, quando instabilidade. Notificar quando alterações no débito.

 

 

  • Manipular com cuidado o paciente para evitar o tracionamento do cateter. Se houver tração, nunca reposicionar e comunicar imediatamente a equipe de

neurocirurgia.

 

 

  • Observar sinais e sintomas de infecção: mudança na coloração normal

(incolor, límpido), calafrios, febre, confusão mental,rebaixamento do nível de consciência, alteração pupilar ou leucocitose, déficits motores, cefáleia, rigidez

de nuca, vômitos.

 

  

 

 

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Zerar o cateter de DVE no conduto auditivo externo (Que é o referencial anatômico para o forâmen de Monro-e portanto, representando gradientes pressóricos negativos). 

 

 

  

  

 Recomendação bilbiográfica: Cuidados Intensivos Editora Guanabara/Nancy H.

                                           Cuidados Intensivos /Maria Tereza Soy Andrade

 


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